
Canavero afirma que os principais obstáculos nesse tipo de cirurgia, seria a fusão da medula espinhal e impedir que o sistema imunológico do organismo rejeite a cabeça. Mas o médico e sua equipe estão confiantes e acreditam que esses obstáculos são superáveis, e a cirurgia poderá estar pronta já em 2017.

A pessoa que passar pela cirurgia será mantida em coma durante três ou quatro semanas, para evitar o movimento. Eletrodos implantados iriam fornecer estimulação elétrica na medula espinhal afim de criar novas conexões nervosas. Ao acordar do coma a pessoa seria capaz de mover os músculos do rosto e falar com a mesma voz que tinha antes. Porém, seria necessário pelo menos um ano de fisioterapia para que pudesse voltar a andar.
O grupo pretende apresentar a proposta durante uma conferência médica nos Estados Unidos em junho deste ano (2015). A intenção é que a cirurgia poderá prolongar a vida de pessoas que sofrem de degeneração dos músculos e nervos ou que tenham câncer.
Mas nem todos veem o procedimento com bons olhos, pois caso ele funcione como esperado, alguns colegas de profissão dizem que o procedimento poderá ser usado para fins estéticos.
Para alguns cientistas uma cirurgia desse tipo poderá ser possível no futuro, mas não em um espaço de tempo tão curto como afirma Canavero.
Médico alimenta a cabeça de um cachorro menor, implantada em outro maior. O animal sobreviveu alguns dias.
Na década de 1970, Transplante de cabeça em Macaco, o animal sobreviveu por oito dias.
Segundo ele, diversas pessoas já teriam se candidatado ao procedimento.
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